quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Hoje precisei orar mais


hoje precisei orar mais... Para compensar o contratempo que, na madrugada anterior, comprometeu nosso tempo de oração. Afinal... O que dizer e o que fazer, ante provas inesperadas? Sim! Porque todos nós, em algum momento, iremos lidar com imprevisto, com o surpreendente. Em meu lugar de oração, pedi ao Senhor equilíbrio e serenidade; pois sei que, quando sob pressão, devemos comedir nossas reações; especialmente, quando as emoções e sentimentos tentam interferir. No mundo, somos por Deus instados à paciência e auto-domínio na medida ideal, que nos capacite a saber lidar com a tristeza e a alegria. E isto só é possível, se vivermos no Espírito.

O contratempo ao qual me referi, ocorreu em Xerém, quase ao fim do Congresso; quando várias mulheres apresentaram sintoma semelhante a uma infecção intestinal (sofremos este tipo de ataque no concílio da 2ª Região, em Guarapari, em janeiro de 2009). Porém, assim como ocorreu naquela ocasião, nosso Deus entrou com providência e o preocupante episódio redundou em bênção; ao mesmo tempo em que contribuiu para expor a admirável presteza e eficiência dos médicos e enfermeiros do SAMU (foram demoradamente aplaudidos); e abrilhantou ainda mais o encerramento do Congresso de Mulheres. Deus é Deus! E é bom o tempo todo! Aleluia!

Tenho aprendido que o nosso modo de agir e de reagir pode definir o sucesso ou fracasso de nossos sonhos e realizações. Anos atrás, no Rio de Janeiro, desabou um grande edifício erguido por famoso e infeliz deputado. Pesquisas feitas no material utilizado detectaram na estrutura, a presença de areia imprópria e conchas marinhas no concreto armado. Isto também pode acontecer, em nossos projetos de vida... Quando grandes ou pequenas brechas morais (desleixo com a família, relacionamentos errados, etc.), podem arruinar a reputação e a carreira de alguém. Enfim... É tao comum vermos isto acontecer em nossos dias. Deus tenha misericórdia!

Este texto utiliza uma analogia bem interessante: "Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter." (Cânticos 2:14-17). Nele, aprendemos que os pequenos males (as raposinhas) podem ser tão devastadores quanto os grandes.

Esta canção fala sobre lutas, pequenas e grandes, que podem derrubar o cristão mais dedicado:
https://youtu.be/cZHU9lmGF3M

Cordialmente;
Bispo Calegari

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