segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fiz dois pedidos ao Senhor


Nesta manhã, ao acordar depois de um dia bem cansativo na véspera; consegui me prostrar perante o meu Senhor, do mesmo modo em que tenho procurado fazer ao longo do tempo. Digo isto, porque acredito na eficácia de uma vida de oração; tanto para nos conter em meio ao turbilhão de vozes e sentimentos que procuram nos introduzir em outra esfera de conduta e linguagem; como para conter as forças mundanas e profanas que conspiram contra nossa segurança em Deus e nossa eficiência naquilo que fazemos para Deus e Seu povo. Penso que Davi, o bravo homem de Deus do passado, não venceu suas lutas apenas por se conduzir com prudência; e que sua vitória seria ainda maior, se tivesse passado um bom momento de oração perante a face do Senhor, antes de subir naquele perigoso terraço.
 
É assim que penso! E creio não cometer exagero ou ilicitude em meu modo de pensar; quando afirmo que um dia iniciado aos pés do Senhor pode anular crises anunciadas e amenizar dores sofridas. E assim crendo, fiz dois pedidos ao Senhor: O primeiro, que Ele me guarde dos pequenos pecados, tanto quanto tem me guardado dos grande pecados. Porque, afinal, alguns pecados "inocentes" são condutores dos grandes pecados que nos assediam diariamente. Isso mesmo! Mentira, omissão e leviandade são perigosos, devido ao precedente que abrem em nossa estrutura espiritual e moral; abrindo caminho para males ainda maiores. E pedi que Ele me livre de me deixar influenciar ou surpreender pelos ardis de Satã; o qual procura, por todos os meios, me atrair para o seu jogo de miséria e horror.
 
Se procurarmos observar bem este texto, veremos que ele soa como solene advertência aos que defendem e procuram relacionamento mais cordial com o mundo: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 João 2:15-17). Portanto, seja qual for a situação, nossa relação com este mundo deve levar em conta o que a Palavra de Deus oriente. Se queremos nos manter em comunhão com o Senhor, Sua Palavra e vida de oração deve ser a nossa preferência; tanto em nosso modo de pensar, como em nosso modo de falar e agir.
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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