sábado, 26 de abril de 2014

Promessa da Sua vinda

 

Nesta sexta-feira, Maria Célia & eu estamos comodamente assentados no saguão do Aeroporto de Pampulha (BH), esperando o voo que nos levará à Uberlândia; de lá, seguiremos com o Pastor Jorge Perim para a cidade de Monte Carmelo, onde um fim-de-semana de atividades estão a nossa espera. Passa um pouquinho das seis da manhã... Enquanto aguardamos, estou a pensar nos cultos realizados na IMW de Santana (Distrito de Muriaé) e na IMW Central de Cataguases (Distrito De Cataguases). Algumas vezes, fico a pensar no extraordinário crescimento da obra wesleyana na zona da mata mineira; e não é somente crescimento numérico, mas também em nível de espiritualidade. Penso que dois fatores têm contribuído para alavancar a obra nesta micro região: Um deles é o crescente estado de unidade e desprendimento dos obreiros e membros. O outro, sem dúvida, é o modo como eles têm posto em prática as propostas episcopais apresentadas (GCEU, Desperta Débora, Retiro do Coração Abrasado e outras).
 
Entretanto... Fico a pensar na diminuição do tempo que temos, para chegar o mais longe possível no cumprimento do "IDE" - gatilho da "Grande Comissão". É que vivemos um tempo em que tudo conspira contra a "razão de ser" de nossa missão no mundo. Entidades, governos e até igrejas estão caminhando na contramão da santidade e do propósito de Deus. Podemos afirmar, sem medo de cometer injustiça, que o pecado evoluiu e se instalou. Assim Deus advertiu Caim: "Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar." (Gênesis 4.7). No entanto, desde aquele tempo, o pecado não se contentou em ficar à porta; mas tem adentrado lares e vidas; e, vai se estabelecendo através de leis injustas e blasfemas que agridem aquilo que temos de melhor e mais nobre nas tradições e nas relações humanas. Não exagero, ao dizer que o juízo de Deus se aproxima e será correspondente à gravidade do pecado e da maldade dos homens.
 
Convém meditarmos nesta advertência apostólica:
 
"AMADOS, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero; Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão."
(2 Pedro 3.1-10)
 
Por tudo aquilo que tenho visto e ouvido, acredito que ela está prestes a se cumprir!
 
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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