quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Não devo me deter


Querido e amado Pai celeste; nesta madrugada eu venho trazer diante de Ti a minha vida, com os mesmo conflitos e indagações de sempre. Sei o quanto necessito ouvir Tua voz; e, também, sei que em Ti eu posso confiar. Sei que não sou tão puro ou santo quanto deveria; e Te dou graças, porque não careço de ouvir vozes de fora a me convencer quanto a isso. As vezes, sinto como se - em mim mesmo - coexistissem dois seres em conflito; um deles, procurando me convencer de que me basto a mim mesmo; o outro, chorando enquanto diz que fui liberto e que sou o que sou pela graça de Jesus. E como eu me sinto bem com as reflexões do homem interior - que sente prazer na Tua lei - cuja voz optei por ouvir, enquanto por aqui estiver. Sigo a Jesus Cristo! E me sinto eternamente privilegiado!
 
Pai de amor; sei que minha vida é uma jornada; jornada que intercala vales e montanhas, à mercê de hostilidades ao longo do caminho. Sei que algumas coisas nesta vida me fascinam... Gosto de ver as grandes montanhas, intercalando rocha e mata; gosto de contemplar o entardecer a beira-mar, as ondas chegando e trazendo água e espuma enquanto se espraiam suavemente aos meus pés. Sou um admirador silencioso do vai-e-vem dos pássaros - entre uma e outra árvore - sempre à procura do seu par inseparável; alternando trinos e pios, como se quisessem dizer algo que não consigo entender. Mas, não devo me deter; pois, minha parada nestes pontos de atração é temporária. Tenho um caminho a trilhar e uma meta a alcançar; sei de onde vim e para onde vou. Sou eternamente agradecido!
 
Cântico de vitória: Deus é por nós
 
"31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? 33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. 37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, 39 Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."
(Romanos 8.31-39)
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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