sábado, 14 de setembro de 2013

Enquanto eu oro


Amado Pai celeste; como é bom poder orar à Ti, neste quarto de pousada onde Maria Célia e eu nos encontramos, na querida cidade mineira de Teófilo Otoni. Esta é uma das vantagens que tenho, ao não ter um lugar de oração fixo, estático. E assim, eu posso me estender em qualquer canto; sabendo em meu íntimo que me ouves, enquanto eu oro. E trago em mim um sentimento de profunda gratidão - bem maior e mais volumoso do que o meu pequeno coração - por tudo aquilo que sinto ao estar conTigo. Sei que é inexplicável aquilo que sinto; todavia, isso não me impede de poder dizer ao mundo que não há prazer maior do que estar em Tua presença, querido e amado Senhor!
 
Como conter o espírito, em momentos assim; quando as ondas do Teu mover percorrem o nosso ser inteiro? Seria o mesmo que tentar conter a força do vento, quando o mesmo transforma o ar que respiramos em energia capaz de afetar tudo aquilo que se encontra em seu caminho! Enquanto eu oro, querido Pai de amor; me ponho a pensar neste mundo no qual eu, por enquanto, vivo: Percebo que os seres humanos se habituaram a amar e se deixar prender por realidades sedutoras; concretas mas banhadas de mentira; No entanto, eu prefiro me deixar inspirar e guiar por realidades abstratas, porém, plenas de verdade. Sou grato à Ti, Senhor; por poder ver o que vejo e sentir o que sinto!
 
Cordialmente;
Bispo Calegari

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